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Quem é o Jesus que temos pregado à esta geração?

  • Foto do escritor: Maria Luísa Araújo
    Maria Luísa Araújo
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15)

 

Cumprir o “ide” talvez seja um dos maiores desafios da caminhada cristã na juventude. Será que temos realmente assumido, com responsabilidade, a missão que nos foi confiada?


O número de cristãos evangélicos no Brasil cresce a cada dia. Em 1970, éramos apenas 5% da população. Hoje, já representamos mais de 35%. Esse avanço, embora seja motivo de alegria, também deve nos levar à uma reflexão profunda: quem é o Jesus que temos pregado?


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Vivemos em tempos onde se tornou comum encontrar os chamados “evangélicos não praticantes”. Eles estão em todos os lugares: nas escolas, faculdades, igrejas, festas e baladas. Vivendo um falso evangelho, moldado a um Jesus “legal” demais para chamar à renúncia. Um Cristo que não confronta, que apenas aceita – porque, afinal, “Ele nos aceita como somos” e não há necessidade de mudar hábitos ou estilo de vida que ferem os princípios da Palavra.


Infelizmente, precisamos admitir que, em linhas gerais e no âmbito nacional, a nossa geração possui uma fé rasa, firmada em emoções e arrepios, em um Cristo inventado para convencer e lotar os “cultinhos”. Uma fé que surge no dia difícil, mas que, quando tudo está bem, é facilmente abandonada.


“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hebreus 11:1)

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A fé não é uma emoção que vem e vai – é certeza, é conhecer. Em outras versões, é chamada de “o firme fundamento”. Ele é o nosso firme fundamento, e só nEle nossa fé pode estar firmada.


Mas será que é esse o Jesus que temos pregado? Ou temos moldado um cristo segundo os desejos da nossa geração, apenas para convencê-la? Onde está a nossa responsabilidade de pregar o verdadeiro Jesus?


Não precisamos de "cultinhos" em escolas e faculdades lotados de gente ouvindo sobre um Jesus que ama o nosso pecado. Precisamos de jovens que tenham responsabilidade com o evangelho, que conheçam verdadeiramente a Cristo e preguem a tempo e fora de tempo – com palavras, sim, mas também com uma vida de santidade. Uma vida que mostre que seguir a Cristo é, sim, tomar a sua cruz, mas carregá-la em paz.


Precisamos de jovens convertidos, não apenas convencidos.


Conversão é muito mais do que acreditar em uma ideia. É mudar de rota. É decidir viver os planos de Deus, mesmo que isso custe abrir mão de muita coisa no caminho.

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